Academia Brasileira de Cinema premiou as produções nacionais.
'Meu Nome Não é Johnny' também se destacou com seis troféus.
Os vencedores da maior premiação do cinema brasileiro em 2008 foram anunciados na noite desta terça-feira (14) no Rio de Janeiro, em uma disputa entre mais de cem filmes.
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Tapete vermelho para receber os artistas que se destacaram nas telas de todo o país, na maior premiação do cinema nacional. "Vou encontrar os meus amigos, me diverti muito, levar alguns prêmios. É uma festa bonita, é nossa", afirma o ator, Tony Ramos.
A atriz Marília Pêra e o diretor Daniel Filho foram os mestres de cerimônia do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, que escolheu vencedores em 25 categorias.
Os ganhadores levaram o troféu Grande Otelo e prêmios especiais, oferecidos pela Academia Brasileira de Cinema. "É inacreditável como tem gente boa fazendo cinema nesse país", disse o presidente da Academia Brasileira de Cinema, Roberto Farias.
O homenageado desta edição do prêmio foi o cineasta Nelson Pereira dos Santos, um dos precursores do Cinema Novo, e reconhecido internacionalmente pelo clássico "Vidas Secas", de 1963.
Cineastas, atores, técnicos. Ao todo, mais de mil profissionais foram indicados ao prêmio. Participaram da seleção todos os filmes lançados em 2008 mais de cem produções, entre longas-metragens nacionais de ficção, documentários e filmes estrangeiros.
Entre os finalistas, alguns tiveram até 14 indicações. Caso dos filmes "Estômago" e "Meu Nome Não é Johnny". "Eu estou aproveitando bem as oportunidades e faço parte de uma geração que tem o cinema como uma fonte de expressão do artista", disse o ator, Selton Mello. Logo no começo da premiação, "Meu Nome Não é Johnny" levou quatro troféus, melhor montagem, som, trilha sonora original e atriz coadjuvante, para Julia Lemmertz.
"Ensaio Sobre a Cegueira", do diretor Fernando Meirelles, concorria a 13 troféus. E venceu principalmente em categorias técnicas como melhor direção de arte, fotografia, efeitos visuais e maquiagem. "É um filme falado em inglês, apesar de ser um filme brasileiro. Fotógrafo, diretor de arte, maquiador, música. Tudo brasileiro", afirma o diretor.
Melhor filme
"Estômago", dirigido por Marcos Jorge, levou o prêmio de melhor ator coadjuvante, para Babu Santana, e foi eleito o melhor filme pelo voto popular.
Os membros da Academia Brasileira de Cinema parece que seguiram o voto popular. Um dos campeões de indicações nesta noite, "Estômago", levou os prêmios mais importantes: melhor longa-metragem de ficção e melhor diretor para Marcos Jorge.
"Meu Nome Não é Johnny " foi o que levou mais prêmios. Seis ao todo, incluindo de melhor ator, para Selton Mello. Melhor atriz foi para Leandra Leal pelo filme "Nome Próprio" e melhor longa-metragem de documentário foi "O Mistério do Samba" , filme de Carolina Jabor e Lula Buarque de Holanda, produzido por Marisa Monte. O filme conta a história da velha guarda da Portela.
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