terça-feira, 7 de abril de 2009

Chinês retira agulha que ficou espetada nas nádegas por 31 anos

Há quatro ou cinco anos, ele vinha sentindo dores regularmente.
'Mesmo caminhar se tornou um sofrimento para mim', disse Lao Du.

Do G1, em São Paulo

Chinês Lao Du passou por cirurgia para retirar agulha que ficou espetada em suas nádegas por 31 anos. (Foto: Reprodução/Kaleidoscope)

O chinês Lao Du, de 55 anos, que mora em Zhengzhou (China), enfim poderá sentar tranquilamente após os médicos removerem uma agulha quebrada de seringa que tinha ficado presa em suas nádegas por incríveis 31 anos.

A agulha ficou espetada nas nádegas de Lao após uma injeção mal-sucedida em 1978, segundo a emissora Zhongyuan. Na época, ele foi levado para o hospital, mas os médicos não conseguiram localizar a agulha.

"Fui levado para um hospital imediatamente. Depois de ter ficado hospitalizado por nove dias, os médicos não conseguiram encontrar a agulha quebrada", afirmou Lao Du, que sempre acreditou que o objeto estava espetado nas nádegas.

Há quatro ou cinco anos, ele contou que começou a sentir dores regularmente.
"Mesmo caminhar se tornou um sofrimento para mim", disse ele, destacando que os hospitais não queriam fazer a cirurgia porque o incidente tinha acontecido há muito tempo.

No entanto a sorte mudou quando ele procurou o Hospital Zhengzhou. O médico Fu Konglong encontrou a ponta da agulha após três horas de cirurgia. "Foi uma cirurgia minuciosa. Tivemos que olhar em cada fibra muscular", destacou ele.

Um comentário:

  1. Interessante,
    mas essa notícia me leva a uma metáfora existencialista.
    Se o nosso corpo físico é capaz de suportar um corpo estranho por tanto tempo, creio que a nossa mente os suporte por décadas, várias décadas... mesmo séculos ou milênios, se considerarmos patrimônio genético ou atávico-cultural. Somos escravos dos hábitos. E eles nos são, muitas vezes, prejudiciais. Postergamos, procrastinamos tanta coisa.
    A vida, como o caminhar, não flui no nosso ser, intrincado por agulhas e seus fragmentos...
    Viveré vencer esses hábitos.
    A cirurgia desse oriental me levou a esse pensamento. Ineteressante como vias tão lineares podem nos fazerviajar por vicinais tão heterodoxas.
    Forte abraço,
    Gabriel

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