24/03/2009 às 20:21
A TARDE On Line
A greve dos seguranças e vigilantes da Bahia continua, pelo menos, até a próxima rodada de negociações. A paralização inciada nesta terça-feira, 24, é motivada, segundo informações do Sindicato da categoria, por insatisfação salarial.
O sindicato dos vigilantes alega que um reajuste salarial proporcional ao Índice Nacional de Preço ao Consumidor(INPC), registrado pelo IBGE em 6,36%, é incompatível com o crescimento das empresas de segurança no período de junho de 2007 ao mesmo mês de 2008; de acordo com Paulo Brito, diretor do sindicato, em torno dos 12%. Contudo, Odair Jesus Conceição, presidente do Sindicato das Empresas de Segurança Privada da Bahia, Sindesp-BA, alega que, no ano passado, o aumento do custo de operação do setor cresceu 22%, puxando o crescimento para baixo.
Nas negociações mediadas pelo Ministério Público, na terça-feira, 17, a proposta de reajuste salarial seguindo o índice de aumento de preços foi declinada pelos seguranças. Se aprovada, a categoria deixaria de receber os atuais R$550, para receber R$ 585. Os seguranças pedem um aumento relativo ao índice de preços e crescimento do setor, que somados dariam 18,36% e corresponderiam a um acréscimo de R$100,98 no salário base.
O Sindesp - BA alega que aumentar salários neste momento acarretaria em redução do número de empregos e que as reivinidcações dos seguranças são abusivas. Além de Salvador e Região Metropolitana, a paralisação das atividades atinge diversas cidades do interior do estado, a exemplo de Feira de Santana, Barreiras, Juazeiro, Itabuna, Ilhéus, Teixeira de Freitas, Jacobina e Vitória da Conquista, dentre outras, segundo informou o diretor da categoria.
Na manhã desta segunda, os seguranças fizeram uma manisfestação pelas ruas de Salvador, deflagrando a greve. De acordo com Brito, a partir das 6h de terça-feira, 25, os grevistas se reunirão em frente à sede do sindicato, localizada em Nazaré e às 9h mais uma manifestação deverá percorrer a cidade.
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