quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Três municípios baianos estão entre os dez mais violentos para jovens.

Fonte: Redação Correio da Bahia.


Itabuna, Camaçari e Teixeira de Freitas estão entre os dez municípios do país em risco de violência que pode levar à morte jovens de 19 a 24 anos de idade. A pesquisa da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) foi realizada em 266 municípios com mais de 100 mil habitantes.

No ranking geral, a cidade mais violenta é Itabuna seguida por Marabá (PA) e Foz do Iguaçu (PR). Camaçari e Governador Valadares (MG) completam as cinco primeiras posições com índices considerados muito altos. As outras cidades são: Santo Agostinho (PE), Jaboatão dos Guararapes (PE), Teixeira de Freitas, Serra (ES) e Linhares (ES)

Os municípios menos vulnerabilidade são, na ordem: São Carlos (SP), São Caetano do Sul (SP), Franca (SP), Juiz de Fora (MG), Poços de Caldas (MG), Bento Gonçalves (RS), Divinópolis (MG), Bauru (SP), Jaraguá do Sul (SC) e Petrópolis (RJ).

Capitais

Considerando todas as capitais brasileiras, Maceió (AL) tem o maior índice de jovens expostos à violência, enquanto que a cidade de São Paulo tem o menor. Porto Velho, Recife, Belém, Macapá e Teresina também apresentam índice de vulnerabilidade alta. No ranking, Salvador é a 12º capital mais violenta do país como vulnerabilidade média.

Os dados constam da pesquisa feita em parceria com o Ministério da Justiça, Instituto Sou da Paz, Instituto Latino-Americano das Nações Unidas para a Prevenção ao Delito e Tratamento do Delinquente (Ilanud). A pesquisa é inédita e seu objetivo é determinar o Índice de Vulnerabilidade Juvenil. Foram ouvidos na pesquisa jovens de 12 a 24 anos.

Segundo o ministro da Justiça, Tarso Genro, que participou da divulgação, a pesquisa derruba o mito de que a situação mais vulnerável é a do Rio de Janeiro. Sem menosprezar a gravidade da violência no estado, ele disse que a questão mais grave está em áreas do Nordeste, onde existem indicadores sociais baixos, com pouca aplicação de recursos em segurança pública e poucas políticas preventivas.

Atualizada às 15h25

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