O estudante coça a cabeça durante a prova e revira a memória. "O que mesmo dizia Descartes em Discurso sobre o Método'?". Mas, por mais que se esforce, não consegue se lembrar das palavras repetidas durante a aula. A cena, provavelmente, revive muitos traumas universitários do mundo todo - talvez até mesmo os seus -, mas vai deixar de fazer parte dos pesadelos dos dinamarqueses. Até 2011, 14 faculdades da Dinamarca vão permitir que seus alunos consultem a internet durante os exames, conforme informou o site da BBC.
Vale checar coisas onde achar melhor, no Google, no Bing e até no Facebook. Os únicos atos ilícitos são trocar mensagens com os colegas de classe ou mandar e-mails para qualquer um fora da sala. "Se seremos uma escola moderna que ensina a nossos alunos coisas que são relevantes para eles na vida moderna, nós temos que ensiná-los como usar a internet", explica Sanne Yde Schmidt, que lidera um projeto-teste na escola de ensino médio Greve, no sul de Copenhague.
Mas tirar nota alta não virou mamata. O que previne os estudantes de simplesmente reproduzir respostas da internet é a natureza das questões, que são mais interpretativas. Nada de vomitar fatos decorados dos livros e websites.
Só sobra um problema para os educadores: como impedir que os alunos conversem entre si? A resposta não é nada complicada e nem envolve nenhuma tecnologia que bloqueie e-mails e coisas do tipo. Eles simplesmente confiam na integridade dos alunos. Será que o método vai funcionar?
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André S. Santos
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